Esta frase, simples e óbvia, traz uma verdade incontestável que nunca queremos admitir.
A idéia de perdoar, deixar passar, dar a outra face, está impregnada no nosso imaginário de tal forma que é inconcebível confessar um sentimento contrário a esse.
A pessoa que não deixa passar, que não releva, é considerada mesquinha, vingativa, intolerante.
Mas até que ponto aceitar as situações e acreditar que as pessoas não fazem por mal, que não tiveram a intenção de prejudicar, que não tinham noção das conseqüências, vale à pena?
O título do post é uma citação de Maya Angelou.
Americana.
Passou grande parte da infância com a avó.
Aos oito anos foi estuprada pelo namorado da mãe. O trauma a deixou sem falar durante anos.
Superou com carinho de amigos e com a literatura.
Aos 17 anos, se tornou a primeira mulher negra de São Francisco a dirigir um ônibus.
Foi mãe solteira em uma época que isso era inadmissível.
Foi a primeira mulher negra a ser roteirista e diretora em Hollywood.
Recebeu um Grammy de melhor texto recitado.
“... Angelou teve uma carreira longa e distinta, é poeta, escritora, ativista de direitos civis, e historiadora, entre outras coisas. Ela também é atriz, dançarina, e cantora..."
"Atualmente, ela é professora de história americana na Wake Forest University, Carolina do Norte, mas ainda fazendo suas excursões e dando palestras em vários lugares."
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Maya_Angelou
Com certeza, ela sabe do que está falando.
Cíntia Branco

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