Ok, confesso, sou bairrista. Sendo gaúcha não tem como não ser.
Já conheceu algum gaúcho que não tenha o rei na barriga?
Está certo, tem a Cintinha, mas até ela, às vezes, abre mão da diplomacia para exaltar a terra.
E já vou avisando que não é nada desse negócio de cuspir no prato que comeu. Toda vez que eu falo bem do Rio Grande algum ser superficial ou simplista vem e diz que eu gosto do Rio Grande mas é Sinop que me abriga. Isso eu sei...
Sinceramente não entendo esse povo. Porque tem que ser tudo 8 ou 80? Preto no branco?
Dá para gostar de um lugar e de outro também, ora!
Só para garantir. Gosto de Sinop. Mas sou bairrista, ponto final!
"Quem quiser saber quem sou... Olha para o céu azul... E grita junto comigo: Viva o Rio Grande do Sul!" Todo mundo!
ETA PORQUERA!
Mas porque tudo isso? Ah lembrei!
O Filho com DNA Alienígena e o Mestre Branco e azul assinam a National Geographic, e mês passado veio uma matéria pequena, porém muito reveladora, sobre os bens do patrimônio imaterial registrados no IPHAN e para minha surpresa não tem nenhum, mais uma vez, NENHUM bem imaterial da região sul do país, quem dirá do RS...
Fiquei roxa! Vou começar hoje mesmo uma campanha: Eu quero a Cuia!!!!
Até quem não é gaúcho terá que concordar comigo. Como a cuia não está entre esses bens???
Li que os viventes, lá de Venâncio Aires, encaminharam a solicitação de inclusão da cuia nos bens imateriais, menos mal!
Cíntia Branco

2 comentários:
Comentando,
O bom é eu escrevo e depois eu mesmo comento. Que coisa egocêntrica, cruzes.
Mas o que os viventes de Venâncio querem é incluir o chimarrão como patrimônio imaterial e não a cuia, como foi divulgado no post.
"Fui criado meio xucro e não sei fazer carinho, se acorde de pé trocado, boto fogo no ninho" (Garotos de Ouro).
Acredito que a linguagem deveria ser eternizada como patrimônio, não existe expressão com tamanha sutileza, tradição e imagens como esta.
o "Guasca"
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